GRATIDÃO OU MURMURAÇÃO?


Tenho pensado muito sobre gratidão há algum tempo e sobre como é difícil para o ser humano ter esse espírito grato. Naturalmente, nós temos a inclinação para a insatisfação e para a murmuração. Nunca estamos satisfeitos com quem  somos ou com o que temos. Sempre buscamos por mais e mais, como verdadeiros insaciáveis.

De certa forma isso é bom, pois  esse sentimento nos incentiva a uma constante busca pela melhoria em todas as áreas da nossa vida, seja ele espiritual, profissional, intelectual, etc., mas isso se torna perigoso quando deixamos de agradecer ao Senhor por tudo o que conquistamos e somos até o momento.

Nós temos vários exemplos nas Escrituras sobre a ingratidão e murmuração do povo de Deus e em como o Senhor se sente em relação a isso. A passagem que mais me impressiona é a do povo de Israel no deserto. Eles não conseguiram ver o que o Pai Celestial esta fazendo por eles!  Mesmo depois de ver o mar aberto, mesmo  acordando todos os dias e vendo uma coluna de nuvem que os protegia do sol escaldante do deserto, e muito menos vendo uma coluna de fogo todas as noites que os aquecia das baixas temperaturas. Não conseguiam ver a provisão sobrenatural que caia do céu todos os dias, com sabor de mel, que era o maná. E de vez em quando, Deus  ainda providenciava carne, para que eles variassem o cardápio, 

TEOLOGIA DA PROSPERIDADE


Nos dias de hoje, ser cristão virou sinônimo de alto status. O que mais se ouve é que aceitar a Jesus Cristo como salvador é uma chave para a prosperidade e plenitude de vida. São vários os chamarizes: “Deus é o dono do ouro e da prata, e não do latão”; “Deus te fez para ser cabeça, não rabo”, entre vários outros chavões que acabam desfigurando a verdade bíblica e o verdadeiro chamado de Deus na vida do cristão.

É verdade que Deus protege aquele que nele confia. É verdade, também, que ele é o Deus da provisão e da paz. Suas promessas de plenitude são verdadeiras e maravilhosas. São diversas passagens bíblicas que nos dão a certeza que Ele sabe o que precisamos e nos ajuda. Porém, mesmo diante de suas maravilhosas promessas, precisamos lembrar que tudo há um tempo determinado. Se torna muito perigoso quando começamos a inverter os valores; quando deixamos de entender que somos servos de Deus, e não que devemos ser servidos por ele.

Infelizmente existem pessoas que ensinam nas igrejas que o cristão deve “determinar”, “exigir” certas bênçãos. Parece até que é obrigação de Deus servir a seus filhos. O cristão deve ter cuidado com essa visão errônea, pois é uma deturpação da Palavra de Deus; uma afronta ao Ser merecedor de toda honra e toda Glória.

Alguns ousam utilizar passagens como “somos mais que vencedores”; “tudo posso naquele que me fortalece” -  para elucidar a doutrina da prosperidade. Porém, as pessoas se esquecem de dar atenção ao contexto

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