QUEM É O DEUS CRIADOR?

Quem é o teu deus? Alah? Iahweh? Brahma? Nun? Pan?  Afinal, qual desses nomes é o do Deus Criador verdadeiro? Como não errar ante a tantas culturas, histórias e nacionalidades diferentes? Todas as religiões afirmam ser “A Verdadeira”, e agora? Como saberemos se estamos seguindo o caminho correto?
Bem, se você tem dúvidas como essas, seja bem vindo! Isso significa que você não é influenciável e tem sabedoria suficiente para conhecer e analisar algo antes de colocar sua fé cegamente. Essa é a forma correta de agir, pois mostra prudência. Assim, acredito que eu possa mostrá-lo algumas coisas importantes que irão ajudá-lo a encontrar a Verdade.
No estudo anterior, sobre suicídio, nós aprendemos que o ser humano, mesmo que inconsciente, busca por Deus, pois o homem foi criado por Ele e em sua essência precisa
de Sua presença viva para um relacionamento pessoal.
O que sabemos, com certeza, é que existe um Deus Criador. A criação revela essa verdade. Agora, é preciso saber como adorá-lo. Em primeiro lugar, é necessário se dirigir a Ele e invocar a sua presença. Inicialmente, não precisamos saber o seu nome, ou conhecer qual religião ele pode ser encontrado, apenas feche seus olhos e se dirija a ele em oração, chamando-o de Deus Criador, pedindo-lhe ajuda para encontrá-lo e conhecê-lo melhor. Não demorará muito para que você obtenha resposta, porque Deus quer que nós nos acheguemos a ele; Ele deseja essa comunhão. Para isso, será necessário você conhecê-lo e somente por meio da Bíblia isso será possível.
Você já deve ter ouvido frases marcadas como: “todos os caminhos levam a Deus”; “Deus é pai de todos”; “Deus responde por muitos nomes”, entre outras semelhantes que retratam Deus como um ser de fácil acesso, que não exige nada em troca. Em primeiro lugar, te aconselho a não se deixar levar por essas frases, pois de tanto ouvi-las, tendemos a aceitar certas “afirmações” que vêm enraizadas em nossas culturas e tradições e nos cegam ao ponto de impossibilitar que visualizemos o que é diferente. Abra-se para ouvir e estudar coisas diferentes. Inicialmente, precisamos pensar e refletir sobre certas verdades e, conscientemente, tirar nossas conclusões, pois a fé, ao contrário do que muita gente pensa, tem que ter sua origem na consciência, não na emoção ou no costume. Pode parecer uma afirmação antagônica, pois a fé é a certeza das coisas que não se vêem, no entanto, por trás dela há o entendimento de sua origem; a convicção e conhecimento do Deus Criador e o culto racional que devemos a Ele.
Vamos enfatizar algumas verdades relativas ao Deus Criador que são facilmente perceptíveis a nós. Através delas podemos refletir e tirar muitas conclusões e descartar muitas religiões, as quais serão incompatíveis com essas verdades. Podemos chamar essas características, abaixo, de atributos de Deus:
- Eternidade  – Deus não foi  criado por nada nem ninguém; Ele simplesmente É - desde sempre, e sempre SERÁ eternamente;
- Onisciência – Nada pode lhe surpreender; ele é conhecedor de todas as coisas e pensamentos. Ele não poderia ter criado algo ou alguém que fugisse ao seu entendimento, pois a criação, nunca será superior ao criador;
- Onipotência – Para materializar o inexistente, para ter criado todo o Universo e todas as forças que o regem, assim como as riquezas naturais que se sustentam entre si, simplesmente do nada, não existe o que é impossível para Ele. Seu poder é irrefutável;
- Onipresença – Ele está em todos os lugares; é um Espírito que preenche a eternidade;
- Santidade – O ser santo, venerável e merecedor de adoração; superior à criação ele espera gratidão, respeito e honra. Tudo que ele criou deve reconhecer a sua própria inferioridade e adorar o Ser Criador;
- Justiça – Deus é legítimo, correto, preciso e virtuoso e todas as Suas ações são fundamentadas;
- Amor –  Deus é amor. Este é o único sentimento que pode expressar o atributo divino, pois o amor  emana tudo que é construtivo, em detrimento ao que é destrutivo;
- Perfeição – A excelência, a grandeza de valor, a exatidão, a precisão, a soberania; Deus representa tudo que é sublime e grandioso em sua essência. Não pode existir outro ser igual, nem semelhante a ele.

Diante desses atributos, facilmente descartamos diversas religiões e seitas existentes, visto que elas não contemplam um Deus com essas características. Muitas religiões são originadas de filosofias humanas e outras mostram um contato com um deus que esbanja ódio e vingança, levando esses sentimentos, também, aos seus seguidores.

Antes de continuarmos, é necessário entendermos o que é religião. A palavra vem do latim “religare” que quer dizer “religar a Deus a comunhão que foi rompida”. Quer dizer retomar a comunhão, o relacionamento. Infelizmente muitos confundem religião com uma sequência de crenças e rituais. É possível que haja algum ritual comemorativo, que reafirme uma verdade, um memorial, mas devemos ter em mente que a verdadeira religião está diretamente ligada à restauração da comunhão com Deus. E como podemos retomar essa comunhão? Para ter comunhão com alguém, precisamos conhecer essa pessoa. Esse é um passo fundamental que não pode ser desconsiderado.

É possível que, devido à existência de diversas línguas e países, Deus seja chamado de forma diferente em um lugar ou outro? Talvez. Mas para discernir se é o verdadeiro Deus Criador, é necessário analisar os seus atributos. Outro ponto que ajuda muito no discernimento é a sua história. Como esse deus tornou-se conhecido entre os homens? Se alguém conhece seu nome, é porque houve comunicação, certo? Como isso aconteceu? Qual é a história de relacionamento com o homem desde o passado, até os dias de hoje? A história demonstra os atributos que são inerentes ao Deus Criador? Quais as exigências e ordenanças desse deus? Também são inerentes ao Deus Criador?

Citarei aqui algumas informações sobre certos “deuses”. São muitos, por isso, escolhi apenas alguns e o último é o que, realmente, irá nos interessar. Vamos analisar o motivo:

- Alah – Apesar de algumas características de Alah descritas no Alcorão serem concordes com os atributos de Deus, outras denunciam que ele não é o verdadeiro Deus Criador. Uma de suas exigências reveladas por Maomé, fundador da religião, é a oração voltada para a cidade de Meca. Exigência desnecessária a um deus onipresente. Curioso, também, é que na história árabe, podemos verificar que, antes da existência de Maomé, eles costumavam realizar a mesma prática, mas a oração era para a lua. A ordenança demonstra que o deus adorado não é onipresente e, também, confirma uma adoração a um astro criado, não ao Criador.

- Brahama – Este deus é considerado pelos hindus a representação da força criadora. O resumo da história da criação deixa claro que ele não é o Deus que estamos procurando. Ele criou o universo e foi dormir. Enquanto dormia, tudo pegou fogo, e ele acordou e recriou. E isso acontecerá por 100 anos de Brahma, mas depois, tudo será dissolvido, inclusive ele mesmo, Shiva e Vixnu (deuses que fazem parte da trindade), e tudo retornará aos seus elementos de origem.  Essa história revela que Brahama não é eterno, não é onipotente, não é perfeito e não tem, sequer, sentido de ser, portanto, não merece ser adorado.

- Nun – Deus do caos, a divindade mais primitiva do Egito. É dito como a personificação das águas primordiais, a partir do qual todo o mundo foi criado e a divindade mais velha de todas, a qual criou todos os outros deuses do Egito (através da masturbação). É tido como o ser subjetivo, que se transforma no ser objetivo, quando se tornou Atum. Atum casou-se com Rá, tornando-se Atum-Rá. Os outros deuses criados concluíram a criação. Essa história mostra que Nun tem características humanas: se casa, tem relação sexual, tem filhos, etc. A adoração era feita pelos poderosos; as pessoas comuns raramente prestavam-lhes culto.  
 O que podemos concluir conhecendo um pouco mais sobre Nun é que ele se compara aos deuses criados, pois também são criadores e não conseguimos visualizar os atributos do Deus Criador em nenhuma das estórias. Nada de santidade, nada de justiça, nada de eternidade, nada de amor.

- Pan – O nome Pan, significa “Tudo”. Há diversas palavras que surgiram do nome dele, tais como pânico, panacéia, panteísmo entre tantas outras. O Deus Pan é muitas vezes chamado de Fauno, Sylvanus, Lupercus, o Diabo (no Tarô). É o Exú (na Umbanda), o Orixá fálico; Capricórnio (na Astrologia); Dionísius (deus do vinho); Baco (dos famosos bacanais). Muitas vezes é comparado aos deuses caçadores ou ainda, a Tupã (Pajé, Caboclo). É metade homem, metade bode, filho de Mercúrio. Passou a ser considerado um símbolo do Universo e a personificação da Natureza e, mais recentemente, representante de todos os deuses. É considerado o deus da agricultura e da vida além da morte.
Diante de tantos nomes e característica do deus Pan, podemos ter a certeza que apesar de os índios o terem como deus criador, ele não o é. Como a própria origem diz, ele é descendente de outro deus, Mercúrio, não tendo o atributo de eternidade. Não é perfeito, não é um deus de amor, visto que suas atitudes mostram ódio, inveja e vingança. São diversos os pontos que o descaracterizam como um Deus Verdadeiro.

Iahweh – Este nome significa  “eu sou o que sou”. A história da revelação de Iahweh é encontrada nos livros sagrados dos judeus. Os livros revelam sequências históricas na seguinte forma:
- A Criação de todas as coisas, inclusive da humanidade;
- A queda do homem e a separação da comunhão com Deus;
- A profecia da restauração da comunhão com Deus relatada a Eva;
- O Chamado de Abraão e a promessa da salvação a todos os homens;
- A Descendência de Abraão e a formação do povo de Israel;
- O cativeiro no Egito;
- A libertação de Israel do Egito;
- Deus dá os mandamentos à Moisés;
- ingratidão de Israel e o castigo no Deserto;
- A vitória dos remanescentes e a conquista da Terra Prometida;
- O período dos reis de Israel;
- O período dos juízes de Israel – invasão de reinados;
- A restauração do templo;


Durante todo esse período, diversos profetas de Deus trouxeram a promessa da vinda do Messias. Um homem que viria tirar a opressão de Israel e salvaria todo o mundo. Um reino eterno que não se findaria; um homem inocente que iria ser sacrificado como cordeiro no matadouro para perdão dos pecados da humanidade e levaria nossas maldições e nos traria a paz;

Todas essas profecias se cumpriram na vinda de Jesus Cristo, a sua morte e ressurreição. Antes havia sido dito: “toda alma que pecar, esta morrerá” se cumpriu na morte de Cristo, o sacrifício vicário. Deus, se fez homem, habitou entre nós, se esvaziando de sua divindade, para ser morto em nosso lugar, como cordeiro imaculado, fazendo a propiciação dos nossos pecados, nos levando a condição de filhos de Deus, e nos devolvendo o livre acesso ao Pai, mediante a sua pessoa, que na verdade, é uma das pessoas do Deus trino: Pai, Filho e Espírito Santo.

Enfim, os livros dos judeus, somando-se a história da vinda de Jesus, formaram a Bíblia, que em sua totalidade, revela o Deus Criador e como nós podemos nos achegar a Ele. Jesus Cristo, que é Deus, nos deu esse presente, essa graça. Ele e o único caminho para retomarmos a comunhão com o Criador, pois sem ele, não temos o elo que nos religa “religare” a Deus. Ele é o mediador, o caminho que nos traz a paz. Ele pagou um alto preço, preço de sangue, para que tivéssemos esse livre acesso a Deus. Basta  um consentimento para receber essa dádiva que os foi dada e professar ao mundo que somos filhos de Deus.

Em outro estudo, falaremos mais detalhes sobre a constituição da Bíblia Sagrada, e como ela foi preservada mesmo em meio a tantas perseguições, tanto dos judeus como dos cristãos. Nos tempos antigos, sua leitura era proibida, mas hoje temos tradução em quase todas as línguas existentes. Isso revela também o grande poder desse Deus maravilhoso;  que seja Ele louvado em nossas vidas, para sempre e sempre, amém.

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